Inflação na prática
Essa palavra está em alta hoje em dia. Nunca foi tão utilizada. Em partes pela velocidade que a informação viaja agora. Em partes, porque agora ganhamos entendimento do que ela é e como ela nos afeta diariamente. Meu avô me contava histórias da época em que se recebe de manhã e era preciso ir ao mercado imediatamente. Se puxarmos dados históricos. Temos inflação no Brasil acima da de milhões por cento. Isso é loucura demais para uma população de tão baixa renda.
Contudo, não quero entrar em termos técnicos ou números e gráficos para confundir e encher mais ainda a cabeça do leitor. Em suma, a inflação acontece porque mais dinheiro é impresso. Na forma de crédito, empréstimos e títulos de dívida. E, o valor desse dinheiro novo impresso é controlado pela taxa de juros. Mas, quando jogamos um mar de dinheiro novo no mercado. Fatalmente, afogamos. E, é o que acontece hoje em dia.
Eu tirei minha carteira de motorista em 2010. A gasolina era R$2,19 o litro. Hoje em dia. No momento em que escrevo, em Belo Horizonte ela custa R$6,19. Um aumento de 200% para um salário mínimo que não acompanha isso.
Inimiga silenciosa
No entanto, fica mais evidente ainda a inflação quando se entra no supermercado. Frango de R$7/kg pré pandemia. Agora, R$15.80/kg. Sem contar a redução de quantidade em diversos produtos. O maior vilão disso tudo é a política. Que não consegue conter seus gastos e entra ano e sai ano. Furam o teto do orçamento. Causando a necessidade de mais impressão monetária, com controle de juros e mais inflação para nossa conta.
Todavia, temos que encarar os fatos. A inflação está aí. E, a menos que o mundo inteiro adote bitcoins. Ela não vai sumir. É por isso que escrevo isso. Para que, primeiro. Tomarmos consciência sobre. Em segundo lugar. Agir contra. Pois, ano após ano. Perdemos poder de compra e precisamos produzir mais para poder compensar o consumo de anos anteriores. A única forma de conter isso. É investindo e criando fontes de renda; e, progressivamente migrar seu patrimônio e renda para ser em dólar.
Como a inflação afeta seus investimentos?
Já que sabemos o que é. E, como ela afeta nosso dia. Ficamos agora nas variáveis que podemos controlar: Nossa renda e nossos investimentos. A inflação média no Brasil desde o plano real. É de 23% a.a. Para que seus investimentos valham a pena. Temos que procurar investimentos que vão performar algo superior a isso. Para, pelo menos, proteger o poder de compra. E, com o tempo, deixar os juros compostos ativarem e fazerem seu trabalho.
Seja em dólar, ações ou cripto. Nosso trabalho é encontrar ativos desvalorizados momentaneamente para aplicar e colher frutos ao longo dos anos. Obviamente, essa coisa de investimento é uma maratona. Mas, você só tem uma vida. Se quiser sacar para comprar, viajar ou viver. Faça! Tem que ter plano de entrada e saída. E, saber quando usar o dinheiro para benefício próprio também. Afinal, de que adianta isso tudo?
Em resumo
A inflação está aí, vai ficar. Foco no que pode controlar. Crie renda em dólar e leve seu patrimônio para dólar. Compre dólar, cripto e invista na bolsa norte americana. Porque? Somente nesse ano de 2024. O dólar valorizou 25% frente ao real. Se analisar o acumulado.
Vai ver que ficamos chupando dedo esses anos todos. E, também. Esse pode ser um belo sinal para Brasília. De que sabemos o que fazem. E, que juntos somos mais fortes. Quanto menos dinheiro aqui para eles manipularem em forma de impostos e leis. Mais controle e rendimento teremos sobre o nosso tão suado dinheiro.